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  • Foto do escritorCentro Formação Francisco de Holanda

Plano de Intervenção na área das lideranças

Conjugando as áreas de formação possíveis, definidas no Regime Jurídico da Formação Contínua - DL 22/2014, de 11 de fevereiro – “Formação educacional geral e das organizações educativas” e “Liderança, coordenação e supervisão pedagógica” (alíneas c) e) do artigo 5º) com os princípios orientadores com que se devem reger os CFAE – art.º 6º do DL 127/2015, de 07 de julho, que, entre outros, devem orientar o seu esforço na “melhoria da qualificação das estruturas de direção e gestão”, na “Construção e aprofundamento de redes qualificantes de formação, como forma de potenciar os recursos humanos” e no “Desenvolvimento de centros de recursos educativos de apoio à melhoria do ensino e das escolas” o Conselho de Diretores definiu e aprovou um plano de formação (assunto expresso em diversas atas do referido Conselho) adequado às funções que exercem e às atribuições e competências que, por lei, lhes estão cometidas.


Numa primeira fase, foram desenhadas quer ações de formação para as lideranças de topo, quer para as lideranças intermédias, dinamizadas por peritos do ensino superior. Foram, assim, criadas redes de trabalho e de reflexão ‘interna’ assentes num modelo concetual constituído por duas dimensões:

I. Mudanças institucionais e organizacionais, neste caso, a reflexão/informação/ formação é dirigida para as lideranças de topo, nomeadamente para os elementos dos conselhos gerais, das direções executivas e dos conselhos pedagógicos;

II. Incremento da articulação e do trabalho colaborativo, neste caso, a reflexão/informação/ formação é dirigida às lideranças intermédias, mais concretamente, coordenações de ano, turma, equipas educativas. Nesta dimensão, a atividade formativa resultará da fusão das necessidades diagnosticadas na primeira dimensão, com as ações elencadas no plano em apreço, fruto de equipas/redes de trabalho já constituídas e compostas por elementos de todas as escolas associadas e “peritos” externos que colaboram com CFFH.

Este modelo tem, ainda, uma 3ª dimensão (cor rosa da Figura acima) destinada a mudanças pedagógicas e didáticas na sala de aula, formação dirigida a docentes em geral, desde o préescolar ao secundário. Nesta dimensão, a oferta formativa resulta do levantamento de necessidades junto das escolas associadas, com um forte incremento de um trabalho de harmonização por parte da Secção de Formação e Monitorização.


Relativamente às lideranças escolares, importa, agora, passar-se a uma segunda fase de formação – de internacionalização, de trazer e levar inovação, de criar redes alargadas de gestores/líderes escolares, de consubstanciar centros de recursos educativos de apoio à melhoria do ensino e das escolas … Neste sentido, o Conselho de Diretores, tendo por base estes grandes objetivos comuns, e alavancados nos seus projetos educativos, reportaram as necessidades de formação a ser satisfeitas através do projeto Erasmus+. Na tabela que se segue transcreveram-se excertos dos projetos educativos das escolas/AE, que suportam a decisão conjunta de formar um consórcio que responda aos objetivos definidos em cada uma das Unidades Orgânicas.

O sistema educativo português tem assistido, nas últimas duas décadas, ao aparecimento de medidas de política educativa cuja agenda tem dado importância crescente às dimensões da gestão e da liderança escolares. Em Portugal, particularmente nos dois últimos anos letivos, foi assumido, por parte do Governo, a prioridade na concretização de uma “política educativa centrada nas pessoas que garanta a igualdade de acesso à escola pública, promovendo o sucesso educativo e, por essa via, a igualdade de oportunidades”, desafiando as escolas a implementar novas formas de trabalho, de distribuição de tempos e espaços, de gerir flexivelmente o currículo, de concretizar uma escola inclusiva, promotora de melhores aprendizagens para todos os alunos e a operacionalização do perfil de competências que se pretende que os mesmos desenvolvam, para o exercício de uma cidadania ativa e informada ao longo da vida e em qualquer lugar.


Perante esta determinação legal, as Direções encontram muitas dificuldades intrínsecas e muitas resistências por parte dos seus docentes para implementar este novo paradigma de escola, pelo que a necessidade de se empoderarem e de se capacitarem tornou-se ainda mais premente.


Assim, todos os membros do consórcio refletem nos seus planos estratégicos objetivos e necessidades de dinamização transnacional que pretendem, através deste projeto, colmatar e/ou complementar. As escolas pretendem alargar as suas parcerias internacionais nos domínios da educação e formação, quer através de projetos no âmbito de atividades ERASMUS+, quer através do desenvolvimento de projetos multilaterais e de promoção de redes temáticas enquadradas no tema da aprendizagem ao longo da vida, com relevância nos seguintes aspetos:

✓ aprofundar o relacionamento com entidades parceiras;

✓ criar novas parcerias estratégicas para o cumprimento dos seus objetivos;

✓ envolver de forma mais ativa os jovens da área geográfica de Guimarães e Fafe (englobados na Comunidade Intermunicipal do AVE) em projetos europeus;

✓ promover a cidadania europeia;

✓ dar visibilidade às atividades de mobilidade, prestigiar as instituições e a Região do Ave; ✓ apostar na qualificação dos seus colaboradores permitindo a formação e a aquisição de novas competências que permitam dar continuidade às suas atividades a nível internacional, bem como iniciar outras atividades e projetos diferentes;

✓ promover o trabalho em redes transnacionais e novas competências em áreas específicas de intervenção.


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