A escola pública e a revitalização da democracia

Com o edifício legal publicado em 2018, torna-se imperioso encontrar meios e estratégias para a sua consolidação. A terminologia (MAIA, Inclusão, ENEC, PASEO, AFC…) já faz parte do léxico de todos os professores, mas ainda se procuram caminhos para a sua entrada na sala de aula (novas metodologias, recursos inovadores, flexibilidade curricular…..). É urgente passar das políticas educativas à ação; é urgente mobilizar os professores (cada vez mais próximos de fim de carreira!) com formação, com debate e reflexão, com abertura para trabalhar colaborativamente, mas passa também pela mobilização da sociedade, pelas parcerias que as escolas possam encontrar para dar resposta a todos e a cada um dos alunos e pelo envolvimento das Autarquias, agora com novos poderes.
Muito se tem feito de bom nas nossas escolas. Elas redobram-se em projetos, em internacionalização, em múltiplas atividades para alavancar o sucesso. Como se pode ler na Declaração de Incheon reconhecemos os esforços feitos; contudo, constatamos, com grande preocupação, que estamos longe de alcançar a educação para todos. E sem educação para todos não há plena democracia.